a mala na esteira rolante
ensimesmando rodante
fazendo de conta que é
enquanto ninguém sabe dela
só sabe de tão repetida
com voltas revoltas estáticas
a mala vai e vem
sem um pingo de imponência
os olhos dos outros desviam
nem minha - é sua? -
mas deve ser de alguém
Nenhum comentário:
Postar um comentário