existe alguém
que é como uma
carcaça
em que é possível vestir-se
revestir-se
até perder os limites de si
até mesclar as sombras
e as sobrancelhas
e ser capaz de imaginar castelos
onde não há
e banquetes sobre mesas vazias
o verdadeiro sopro vem
desse alguém
e só sobra no céu o sol
então, já não venta
é a brisa quem dança
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