perdeu-se a chave do
universo em desencanto
cantaram as nuvens
seus gritos, seus ecos
trovoaram, choveram,
dançaram no manto
no leito no curso no rio de navegar
rasgou-se da terra
carcomidas cascas d'árvore
vermes, carnes podres,
vácuo de vida de esperar
calaram-se as bocas,
em seus suspiros
suspensos
na veia corre o veneno
o pensamento é devaneio
a morte do sonho,
da utopia,
dos olhos
d
es fo c ar.
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