e delicado
corpo leve rente às nuvens
paira, feito avião de papel
no voo eterno
no céu infinito
num sopro perpétuo
delírio
das estrelas
que brilham
incessantemente
nessas noites
e contam mentiras de amor
aos seus pares e aos pares de seus pares
e toda a constelação faz festa
sem nem saber por quê
por que no céu tudo é tão lindo?
talvez porque seja bem longe.
leva a
gente
tão distante,
tão distante.
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