quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sublimação

sublime
e delicado
corpo leve rente às nuvens

paira, feito avião de papel
no voo eterno
no céu infinito
num sopro perpétuo

delírio
das estrelas
que brilham
 incessantemente
nessas noites

e contam mentiras de amor
aos seus pares e aos pares de seus pares
e toda a constelação faz festa
sem nem saber por quê

por que no céu tudo é tão lindo?
talvez porque seja bem longe.

leva a
gente
tão distante,

tão distante.






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